E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de enxofre ardente, onde foram lançados a besta e o falso profeta. Eles serão atormentados de dia e de noite, para todo o sempre…
…Todo aquele cujo nome não foi encontrado escrito no Livro da Vida foi lançado no lago de fogo…
Apocalipse 20:10, 15, 21:8
Mas os covardes, os incrédulos, os vis, os assassinos, os sexualmente imorais, os que praticam artes mágicas, os idólatras e todos os mentirosos serão enviados para o lago ardente de enxofre. Essa é a segunda morte.
Tormento. Separação. Eterna.
Essas são apenas algumas maneiras de descrever o que as Escrituras chamam de “Lago de Fogo”.
O local de julgamento final para todos os que se opõem e rejeitam Jesus Cristo como Senhor, o Lago de Fogo, é mencionado em vários lugares nas Escrituras.
Mas a pergunta é: O que é o Lago de Fogo?
É literalmente um lago em chamas? Ou isso é apenas uma metáfora para descrever um lugar horrível?
Vamos reservar um momento para assistir a este clipe do Dr. Justin Bass, autor e professor, em que ele discute o conceito do Lago de Fogo.
Como afirma o Dr. Justin Bass
…em última análise, o Lago de Fogo é um símbolo, mas um símbolo de uma realidade.
Embora as Escrituras usem várias metáforas e artifícios literários para articular determinados conceitos, o fato é que o Lago de Fogo é um lugar real.
De acordo com o Dicionário Bíblico Lexham, é
[O lago de fogo é uma frase usada no Apocalipse para descrever o destino final dos inimigos de Deus, incluindo o diabo (Ap 20:10), a besta e o falso profeta (Ap 19:20), a morte e o Hades (Ap 20:14) e qualquer pessoa que não seja encontrada no livro da vida (Ap 20:15). O lago de fogo será uma “segunda morte” (Ap 20:14; 21:8) que consiste em sofrimento eterno e separação completa de Deus e/ou uma morte permanente e inevitável. Possivelmente o mesmo lugar que Jesus chama de Geena (Mateus 10:28; Marcos 9:43; Lucas 12:5).
Embora a linguagem simbólica seja empregada para descrever o Lago de Fogo, a realidade é que ele servirá como o lar final e eterno para Satanás e todos aqueles que rejeitaram Jesus Cristo como Senhor.
Diferentes perspectivas teológicas sobre o lago de fogo
Historicamente, existem três perspectivas gerais sobre o Lago de Fogo, com uma variedade de nuances em cada uma delas. Em primeiro lugar, a visão tradicional defendida pelos ramos ocidentais da Igreja (católicos romanos e protestantes) e pelos ramos orientais (por exemplo, ortodoxos orientais) consideram o envio final ao Lago de Fogo como eterno e consciente. Embora os ramos ocidentais e orientais difiram quanto às especificidades do tormento ou à posição doutrinária oficial (no caso dos ortodoxos orientais), o consenso é que o Lago de Fogo, ou o inferno especificamente, é um estado genuíno de separação de Deus.
Uma segunda perspectiva foi proposta entre o segundo e o terceiro século pelo teólogo Orígenes. Ele especulou que o lago de fogo ou inferno não era eterno, mas um tempo de reconciliação ou purificação. A ideia passou a ser conhecida como apokatastasis, mas, conforme Bird e Root em sua pesquisa, Orígenes estava principalmente especulando e não defendendo uma nova posição doutrinária. A apokatastasis de Orígenes e outras formas de universalismo nunca criaram raízes ou receberam ampla aceitação dentro da ortodoxia. Isso pode ser visto particularmente quando o Sínodo e o Concílio de Constantinopla (543 e 553 d.C., respectivamente) rejeitaram a apokatastasis.
Marshall resume melhor uma das principais objeções aos modelos de reconciliação ou purificação do universalismo quando escreve
A dificuldade com ambos os pontos de vista é que não há nenhuma evidência para eles: são pura especulação. O Novo Testamento não ensina nem implica a salvação universal. Ele ensina a realidade de um julgamento final sobre os impenitentes e, infelizmente, afirma que alguns se perderão. É por isso que há tanta urgência em proclamar o evangelho a todo o mundo.
A terceira perspectiva é a teoria do aniquilacionismo, às vezes chamada de imortalidade condicional. Essa posição doutrinária “é a visão de que aqueles que não forem salvos, após um período temporário no inferno, serão eliminados e deixarão de existir. Deus infligirá uma punição contra as pessoas por seus pecados, mas a penalidade não será eterna; os indivíduos acabarão sendo aniquilados”. Os proponentes apontam que a própria morte é lançada no lago de fogo (Apocalipse 21:14) e participa da “segunda morte”. Isso pode implicar em “uma forma de não existência”.
Independentemente da perspectiva teológica com a qual você se inclina, as Escrituras descrevem o Lago de Fogo como o destino daqueles que se recusam a prestar fidelidade ou lealdade crente a Jesus, o Cristo.
As Boas Novas de Jesus, no entanto, são que esse não precisa ser o nosso destino.
O tormento eterno e a separação de Deus não precisam ser o nosso futuro.
Paulo, escrevendo para os crentes em Roma, oferece o caminho a seguir quando afirma
Se você declarar com a sua boca que “Jesus é o Senhor” e acreditar em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, você será salvo.
A promessa vale para todos os que invocam o Nome e a Pessoa de Jesus Cristo: Você será salvo.
Por meio de Jesus, deixamos uma vida voltada para a destruição e separação eternas e entramos em uma vida de paz, alegria e comunhão eterna com o Deus que nos ama.
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- Explique como o Livro do Apocalipse influenciou os principais eventos históricos e indivíduos nos últimos 1.900 anos e ainda exerce influência global atualmente.
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