Por que Jesus morreu por nós?

Por que Jesus morreu por nós? E quanto às pessoas do Antigo Testamento?

“No centro da fé cristã está a história da morte e ressurreição de Jesus.” – John Ortberg

O escritor de Colossenses, falando de Jesus, afirma no capítulo 1, versículo 15: Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.

Jesus Cristo é Deus revelado na carne – a encarnação física do Deus Criador invisível.

João, o escritor do Evangelho, descreve isso da seguinte forma em João 1:14: O Verbo se fez carne e habitou entre nós.

Jesus é Deus em carne e osso. E é nessa carne que Deus revela quem Ele é. É nessa carne que Deus mostra Sua graça e verdade. É nessa carne que Deus mostra Sua graça e verdade. Deus vem a nós na carne por vários motivos, mas um dos principais é a nossa salvação, que é definida como libertação, preservação e redenção.

No início da narrativa bíblica, Deus cria um mundo lindo, cheio de vida e repleto de possibilidades. Além disso, Deus cria um homem e uma mulher, coloca-os em uma união amorosa e os comissiona a promover Seu Reino como Seus únicos portadores da imagem na Terra. No entanto, o que começa como uma ordem empolgante se transforma em desespero quando os portadores da imagem divina de Deus se tornam vítimas das mentiras do inimigo.

Nesse ponto, a morte entra na narrativa e começa a infectar e invadir todas as áreas do mundo criado por Deus. Como nos informa Romanos 6:23: Porque o salário do pecado é a morte.

As repercussões da entrada da morte na criação de Deus por meio da desobediência da humanidade se transformaram em uma espiral de destruição cada vez maior e morte perpétua de todos os tipos. Deus envia Seu Filho à Terra para expiar nossos pecados, restaurar nosso relacionamento correto com Ele e nos transformar dia a dia em Sua imagem.

Quando Jesus vem à Terra, Ele vem como a imagem visível de Deus e como o Salvador. Ele traz salvação a todos que invocam Seu nome e escolhem segui-Lo. Nele, e somente Nele, recebemos a libertação do poder do pecado e a liberdade para viver uma vida nova e abundante. O convite para você seguir Jesus, ser perdoado, libertado e restaurado, ainda está disponível hoje.

E quanto às pessoas do Antigo Testamento?

“Uma questão interessante a ser ponderada é a seguinte: como as pessoas do Antigo Testamento eram salvas?

Se nós, deste lado da cruz, podemos receber a salvação, o que dizer das pessoas do outro lado da cruz? Para responder a isso, vamos dar uma olhada em um trecho do livro do Dr. Michael Heiser, The Bible Unfiltered (A Bíblia sem filtro):

Portanto, em sua estrutura, a salvação do Antigo Testamento era a mesma que a do Novo Testamento. No Novo Testamento, as obras eram essenciais para a salvação (Tg 2:14-26), mas nunca eram a causa meritória; Deus não devia a salvação a ninguém com base nas obras. Isso não é contrário à afirmação de Paulo de que as obras não justificavam ninguém. Tiago e Paulo poderiam, portanto, ser fundidos desta forma: “Porque pela graça vocês são salvos, por meio da fé, a qual, sem obras, está morta” (Ef 2:8; Tg 2:17). Nenhum elemento pode ser eliminado.

Um elemento essencial da salvação são as obras do crente. Entretanto, essas obras não merecem a salvação; elas são a resposta de nossa fé, nossa lealdade crente em Deus. Pela graça de Deus, somos convidados a conhecê-Lo e segui-Lo. Nossa resposta a esse convite é revelada por meio de nossas vidas incorporadas em obras de obediência a Deus, à Sua Palavra e ao Seu Caminho. Nossa fé em Jesus deve provocar uma resposta ou, em essência, uma obra. Essa resposta é a obediência.

Além disso, Jesus esclareceu que uma árvore seria conhecida por seus frutos; em outras palavras, nossa lealdade crente em Jesus e a evidência de nossa salvação são reveladas no que fazemos. O trabalho principal dos seguidores de Jesus pode ser resumido na palavra obediência.

O Dr. Heiser continua:

No que diz respeito aos israelitas do Antigo Testamento, a fé era essencial para que você se mantivesse em um relacionamento correto com Deus. Os israelitas tinham de acreditar que Javé, o Deus de Israel, era o Deus verdadeiro, superior a todos os outros deuses. Isso produziria frutos na forma de adoração leal somente a Yahweh e a nenhum outro deus. Os israelitas do Antigo Testamento também tinham de acreditar que Yahweh tinha ido até seus antepassados – Abraão, Isaque e Jacó – e feito uma aliança com eles que os tornava seu povo exclusivo.

Esse convênio incluía promessas específicas que deveriam ser acreditadas pela fé – a fé na origem divina do convênio e em suas promessas envolvia obediência. Em essência, a narrativa do Evangelho permanece a mesma do começo ao fim.

No Antigo Testamento, a oferta de salvação estava na lealdade e na obediência ao único Deus verdadeiro, Yahweh. Essa decisão seria evidenciada pela adesão da pessoa à Lei dada por Deus. Da mesma forma, no livro de Gênesis, a fé de Abraão lhe foi imputada como justiça. Assim, nossa fé na obra finalizada de Cristo na cruz nos é contada como justiça.

Nossa obediência a Deus e à Sua Palavra é o fruto de nossa fé Nele. Esse fruto da obediência não é exclusivo do Novo Testamento. Aqueles que estavam do outro lado da cruz ainda eram convidados a depositar sua fé em Deus. Em última análise, foi a obediência a Ele que revelou a decisão que haviam tomado.

A doutrina da salvação

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Neste curso aprofundado, você aprenderá a:

  • Descreva o problema que está por trás da necessidade humana de “ser salvo” na história bíblica.
  • Identificar como conceitos importantes, como pecado, fé, idolatria, sacrifício e expiação, funcionam na história da salvação.
  • Defina como as pessoas eram salvas no Antigo Testamento e compare isso com a oferta de salvação no Novo Testamento.
  • Definir o papel que Jesus Cristo desempenha na obtenção de nossa salvação individual e coletiva.

Ministrado pelo Dr. Ronn Johnson, este curso aprofundará sua compreensão da narrativa do Evangelho e de como a história da salvação se estende pelo Antigo e pelo Novo Testamento.

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